Poema título
(puro na metalinguagem?)
.thiago coutinho-silva (2003)
Planos plenos.
Poderes e pudores...
-deveres e dores... puros rumores?
Pretos sem pratos... pavores.
Favores
e muitos fervores.
Pois é, a vida é só ida...sem volta.
.thiago coutinho-silva (2007)
O leitor pressente o presente
E faz do ético o estético.
O autor etílico e patético
Não sabe nem o que sente
Infelizmente
Uma feliz mente
Tenta perdurar como eterno.
Sem sucesso.
Sem emoção.
.thiago coutinho-silva (2003)
Quando tudo perdido
Faço lhe um pedido meu bem
Pois ficar sem você
É difícil,
E para que eu não me jogue de um edifício,
Amenize a situação,
Diga me que será também
Uma nova chance de sermos felizes
Com outras pessoas
Nesse mundo não tão nosso
Não tão vosso
Não tão só um inferno com Deus.
Daí eu sofro
Mas sem remorsos seus.
.thiago coutinho-silva (2002)
Ex- dizimista...
Agora Dizimado.
Hora otimista,
misto de solidão
e de ser amado.
.thiago coutinho-silva (2006)
faz parte da arte da terra ou de marte,
as cores as flores os amores,
coisas passadas e ou pesadas,
sentidas e sem sentidos,
como a dor
ou seja o que for
faz parte
até coisas a parte
como
sexo
ou algo desconexo
complexo
como sofrer, morrer
ou querer
ser
artista
ou até mesmo
cientista.
.thiago coutinho-silva (2002)
na beira do rio
no fim do espaço
há um traço
que demarca o que é e o que não é.
.thiago coutinho-silva (2002)